Nos arredores de Sway, uma vila perto de Lymington, na costa sul da Grã-Bretanha, ergue-se uma peculiar torre vitoriana. Visível a quilômetros de distância, a estreita torre retangular dispara verticalmente para o céu por mais de sessenta metros e é coroada por uma cúpula. Uma escada em espiral, localizada em uma torre hexagonal separada, mas adjacente, permite aos visitantes o acesso a todos os quatorze andares e ao topo da torre.

Ao norte da península senegalesa de Cabo Verde, ao nordeste do país, há um lago de cor rosa brilhante, conhecido localmente como Lago Retba ou Lac Rose. O adjetivo "rosa" é por causa da cor de suas águas, que se tornam especialmente rosáceas durante a estação seca. O alto nível de salinidade permite que, assim como acontece no Mar Morto, as pessoas flutuem com facilidade. O lago é conhecido por fazer parte das muitas compilações de lugares mais surreais da Terra, mas também por trazer riscos consideráveis para os mineradores locais.

Um fotógrafo a bordo de um navio de pesquisa, em uma jornada inesquecível em uma região remota do mundo visitou um cemitério de baleias e também um DC-3 soviético acidentado na Ilha Ratmanov, também conhecida como Grande Diomede, que fica na Linha Internacional de Data (LID). Vadim Makhorov foi a Grande Diomede para fotografar um avião Li-2 abandonado, que caiu ali em 1971 enquanto entregava cédulas aos guardas de fronteira estacionados na ilha. Os pilotos aparentemente foram pegos por uma espessa faixa de neblina e atingiram o topo da ilha.

Você provavelmente já reparou que as folhas das árvores decíduas mudam de cor no outono porque perdem suas moléculas verdes de clorofila, permitindo que os pigmentos amarelo-alaranjados subjacentes brilhem. No entanto, isso não explica por que as folhas mudam de cor. As árvores decíduas perdem suas folhas todos os anos, em um processo conhecido como caducifólia ou abscisão, para evitar o alto custo de prepará-las para o inverno, mas essa queda sazonal seria um desperdício demais para valer a pena.

Muito provavelmente você não tenha interesse nenhum em conhecer a antiga cidade mediterrânea de Valência, por mais história que ela tenha para contar, mas o especialista russo em time-lapse Kirill Neiezhmakov usou transições inteligentes para contar a história da cidade espanhola que despertam a curiosidade de qualquer pessoa. Ele diz na descrição do vídeo que este projeto é uma jornada visual que transita perfeitamente entre a arquitetura futurista da cidade e sua alma antiga e histórica.

Se você perguntar a uma pessoa comum quais são as duas palavras que ela associa ao México, é improvável que sejam prismas basálticos. No entanto, a poucas horas de carro da Cidade do México, em Huasca de Ocampo, no estado de Hidalgo, encontra-se um exemplo notável dessa estrutura geológica. Essas altas juntas colunares, algumas com mais de 40 metros de altura, margeiam uma ravina, e por essa ravina correm águas que desembocam não em uma, mas em duas cachoeiras. É quase como visitar outro mundo.

A Lituânia, caso você ainda não saiba, é um país da região báltica da Europa com um antiga e diversa história. Mencionada pela primeira vez em 14 de fevereiro de 1009, a Lituânia cresceu até se tornar uma nação relevante na Idade Média. Considera-se que a data de constituição do estado é a da coroação oficial do rei Mindaugas, em 6 de julho de 1253 em Voruta (atual Vilnius), que uniu os duques lituanos rivais numa nação e estado. Foi invadido por 4 reis mongóis diferentes, fez um pacto com a Polônia até ser anexado pelo Império Russo.

O famoso vulcão Sundhnúkagígar, na Islândia, está em erupção, e o fotógrafo Jeroen Van Nieuwenhove capturou imagens incríveis de uma tempestade atingindo a lava derretida, criando vapor etéreo e neblina ao redor do vulcão. Desde dezembro de 2023, a cratera Sundhnúkagígar, na Península de Reykjanes, na Islândia, entrou em erupção nove vezes, atraindo cientistas, turistas e pessoas criativas para sua órbita hipnótica. A cada erupção, a paisagem muda, remodelando o terreno, reescrevendo limites e reacendendo a imaginação.

Na costa nordeste da China, há um lugar que parece saído de um filme: um pântano coberto por uma vegetação deslumbrante de cor vermelho-sangue. Esta é a famosa Praia Vermelha da China, um destino turístico de uma beleza estonteante que atrai mais de dois milhões de visitantes todos os anos. A cor incrível vem de plantas de tom rubi chamadas sedas-vermelhas (Suaeda heteroptera) — e não é apenas a cor que impressiona. Esta planta tem superpoderes que podem beneficiar zonas úmidas em todo o mundo.

Cobrindo uma encosta íngreme no interior da Turquia, visível do espaço, há um manto rochoso branco e brilhante com mais de um quilômetro de diâmetro. Mas, aproximando-se, você verá que ele é feito de formações rochosas intrincadas, repletas de águas brancas e leitosas, como uma cachoeira parcialmente petrificada. Esta é Pamukkale, o Palácio de Algodão da Turquia. Sua aparência impressionante, juntamente com as águas supostamente curativas das fontes termais que a alimentam, atraem pessoas há milênios.

No topo do Vulcão Kelimutu, na Indonésia, você encontrará três lagos, todos bem próximos um do outro. Dois deles até compartilham uma parede. Mas como diabos cada um acabou com uma cor diferente e vívida. E, às vezes, essas cores também mudam. Então, por que todos são diferentes e de onde vêm essas cores marcantes? A resposta curta é que todos estão conectados ao sistema vulcânico mais profundo de maneiras diferentes.

Em 29 de maio de 1953, os pioneiros Edmund Hillary, juntamente com Tenzing Norgay, foram os primeiros a capturar as paisagens do Monte Everest. Setenta e dois anos depois, um robô em Marte está registrando as primeiras imagens de paisagens marcianas que se assemelham às encontradas no "Deserto Vermelho", com suas formações rochosas e solos avermelhados, no Parque Nacional Serra da Capivara, no Piauí.